24.9.11

- Bastidores!

E de repente as palavras se tornam pesadas, amargas e vira uma discussão, e respinga até no meu cãozinho o que olha assustado toda a gritaria.
E mais de repente ainda vejo que já se passou quase um mês sem trocar uma sílaba. Pra lhes ser sincera, eu até prefiro esse silêncio, do que as pessoas falando de alguém que eles nem sabe um terço quem é. Dividir um teto em silêncio é mais fácil, dá até pra fingir que se mora sozinho!
As pessoas tem um PEQUENO defeito, acham que tem o direito de falar tudo quer e que eu não tenho o direito de me magoar e muito menos retrucar o que foi falado. Nesse momento que o circo se arma, posso até não ter o direito, mas não durmo engasgada com um ofensa, e vomito tudo que foi dito. Eu passei a deixar todo o lixo que o mundo cismou em me oferecer, do lado de fora da minha cama. Outro dia ouvi algo do tipo, "você não é um baú de lixo", e me dei conta que por muitas vezes eu fui, ouvi palavras amargas, profecias pessimista (do tipo: você não vai conseguir), e simplesmente corria pro meu quarto, e chorava até dormir. Minha cama se tornou um lugar de PAZ! Porque eu já meu permito que o lixo durma comigo, faço uma pequena oração e sinto que Deus me envia alguém pra velar meu sono. Acordo, com vontade de fazer as malas e sumi, sem deixar rastros...
E de repente surge uma visita e nós posamos (sorridentes) de ""família"" perfeita.
Mas se alguém soubesse o que passa pelas coxia não ia aplaudir o espetáculo!
Diante de tudo isso eu comprovei a veracidade de duas frases:
"Família só é bonita em porta-retrato!" (e em comercial de margarina) eu acrescento!
E como já disse Eleanor Roosevelt "Ninguém pode fazer com que você se sinta inferior sem o seu consentimento."
E assim é a vida a gente vai descobrindo e vai endurecendo dia a dia. (ops. é amadurecendo!)
(Juh Meireles)

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